Os Influenciadores Virtuais estão em alta entre as celebridades

Os avatares que custam até R$ 150 mil são a nova febre e aposta entre os famosos. Os artistas estão investindo numa nova persona virtual, que também é chamada de avatar ou meta-humano. O primeiro avatar conhecido e famosíssimo no Brasil, foi da Lu, da Magazine Luiza. A influenciadora digital super simpática conquistou não só clientes, mas fãs. Recentemente, a referência para outros avatares foi premiada no Festival de Cannes, na França.

Sabrina Sato, Bianca Andrade, Deborah Secco, Cauã Reymond e outros artistas estão investindo em influenciadores virtuais e essa nova onda está ganhando força desde o ano passado. Grandes marcas estão investindo em projetos que envolvam os artistas com seus avatares ou criando seus próprios representantes virtuais. Em novembro, Sabrina Sato lançou a Satiko, uma personagem que espelha seu estilo e que possui personalidade própria, criada pela Biobots, startup especializada em Web3 e metaverso. A empresa também criou Pink, a avatar da empreendedora Bianca Andrade, conhecida como Boca Rosa.

Os avatares são equivalentes a uma nova marca. Ricardo Tavares, CEO da Biobots, explica que o investimento em um avatar depende de muitas variáveis, mas a média está entre R$ 50 mil e R$ 150 mil. “A quantidade de profissionais também é influenciada pelas demandas de cada avatar. Para a Pink, da Boca Rosa, foram necessários oito especialistas. Mas, em média, podemos dizer que trabalhamos com um time de dez pessoas. Primeiro o preenchimento de um formulário com inúmeras perguntas sobre atribuições físicas, interesses, personalidade do avatar ou influenciador virtual que será desenvolvido. Junto com esse questionário, recebemos fotos e referências que devemos seguir no processo de criação. Depois de estabelecido todo o perfil, enviamos uma ilustração ao responsável pelo projeto.” Com toda a parte da ilustração aprovada é feita a primeira versão 3D do personagem e todo o desenvolvimento.

O custo para manter um avatar mensalmente pode chegar aos 70 mil reais e a sua potencialização nos negócios não tem a limitação do mundo físico. Satiko, por exemplo, tem mais de 30 mil seguidores no Instagram e já fechou contratos com marcas como Coca-cola, Renner, Boticário, Veloe e Eudora.

A indústria “virtual humana” está em plena expansão e com ela toda uma nova economia com os influenciadores do futuro.