Senado avalia Novo Projeto de Lei para imigrantes

Um novo projeto de lei que visa melhorar a vida dos imigrantes nos EUA foi levantado por um grupo de quatro senadores democratas. A PL chamada Renewing Immigration Provisions of the Immigration Act (Disposições Renovadoras da Imigração da Lei de Imigração) foi apresentada no Senado por Alex Padilla e co-patrocinadas por Elizabeth Warren, Ben Ray Lujan e o senador majoritário Dick Durbin na semana passada.

A proposta é abrir caminho para o Green Card para até 8 milhões de imigrantes ainda indocumentados. Nesse grupo, inclui-se os “dreamers”, estrangeiros que possuem o H1B, visto temporário de trabalho.

“Nosso sistema de imigração desatualizado está prejudicando inúmeras pessoas e impedindo a economia dos Estados Unidos. Meu projeto atualizaria a data de corte do Registro pela primeira vez em mais de 35 anos para que mais imigrantes possam solicitar residência permanente legal”, disse Padilla.

“Isso pode ter um impacto profundo em milhões de imigrantes, alguns que vivem, trabalham e contribuem para os Estados Unidos há décadas, permitindo que eles vivam livremente sem medo de um futuro incerto”, completou.

Para ser qualificado e conseguir o status de residente permanente, o imigrante precisaria ter morado nos Estados Unidos, ao menos, sete anos seguidos. Mesmo que esteja ilegal no momento, não constante problemas atípicos, também é possível se cadastrar.

Além do benefício para os imigrantes, vale lembrar que a força de trabalho que chega no país reforça toda a sua economia. De acordo com estimativas, com o novo projeto de lei, indocumentados contribuiriam com mais de US$ 80 bilhões para a economia americana, além de US$ 27 bilhões em impostos.

Os imigrantes contribuem significativamente para o desempenho da sociedade e economia no quadro geral. As novas ações de melhora visam valorizar esse povo, por anos, deixado de lado pelo sistema legal.

A aprovação depende não somente da vontade dos que a criaram, mas de todo democrata dentro do Senado, sem exceção. Já na Câmara, a maioria será necessária.

Vamos aguardar esperançosos.